De acordo com Nonato, o motivo do corte é o ajuste de contratos para a próxima gestão. "Aconteceu que tem prazo pra sair todo mundo. Quando tinha 90 dias entre a eleição e o próximo mandato era uma coisa, agora tem só 45 dias e todo mundo tem que sair junto com o prefeito. Esse é o motivo", disse ele ao Broadcast Político. "Não pode deixar para o próximo mês, senão não dá tempo. A tramitação é muito burocrática", completou.
Barra do Bugres não tem hospital municipal. O município conta com uma unidade de pronto atendimento e um centro de especialidades, que, com os cortes, agora não tem médicos cardiologistas, ortopedistas ou psiquiatras. Os pacientes mais graves são transferidos para a capital do Estado, Cuiabá, a 164 km, e os partos realizados em Nova Olímpia, 40 km de distância.
Segundo o prefeito, os serviços municipais que sofreram cortes funcionarão pelo período de meio expediente até, pelo menos, janeiro de 2021, quando o próximo prefeito toma posse. "Quando eu assumi era só meio expediente, depois ficou o dia todo e agora voltou a ser meio expediente", disse Nonato.
Nas eleições municipais do último domingo, 15, Nonato recebeu 40,88% dos votos e acabou derrotado por Divino Henrique (PDT), que obteve 43,32%, uma diferença de 414 votos.
Estadão Conteúdo
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