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domingo, 28 de outubro de 2018

Edilson Feliciano é eleito prefeito de Croatá-CE


Com 100% das urnas apuradas, o candidato do PDT, Edilson Feliciano, foi eleito prefeito de Croatá, no interior do Ceará. Ele ganhou 51,08% dos votos, contra 48,92% do oponente, Antônio Onofre (MDB).
A chapa vencedora das eleições de 2016 do Município foi cassada por decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), por isso a nova eleição para prefeito foi realizada neste ano. A logística e o planejamento para o segundo turno do pleito nacional foram aproveitados. 
Feliciano deve assumir a Prefeitura no dia 10 de novembro, segundo a coordenadora das eleições no Tribunal Regional Eleitoral do Ceará (TRE-CE), Edna Sabóia. 
Fonte: Redação O POVO Online


quinta-feira, 25 de outubro de 2018

Eleitores de Croatá-CE, escolherão prefeito e vice no próximo domingo


Os 12.657 eleitores do município de Croatá vão às urnas escolher prefeito e vice, além do presidente da república, no próximo domingo, 28/10. São 50 seções com urnas, distribuídas em 21 locais do município, com colaboração de 200 mesários.
A eleição suplementar foi marcada pelo Tribunal Regional Eleitoral do Ceará, após decisão que cassou os mandatos do prefeito de Croatá, Thomaz Laureano Farias de Aragão, e do vice-prefeito, José Antônio Rodrigues de Aragão, nos embargos de declaração 284-47.2016, por abuso dos meios de comunicação. O tribunal declarou ainda a inelegibilidade de ambos por 8 anos, incluindo nesta condenação o radialista Cyro Leopoldo Aragão.
Dois candidatos disputam a eleição suplementar, neste domingo: pelo  PDT, Antônio Ribeiro de Sousa, cujo nome na urna: é Edilson Feliciano e pelo MDB/PSDB, Antônio Felinto Filho e nome na urna: Antônio Onofre. O TRE lembra que, em Croatá, os eleitores votarão primeiro para presidente e depois para prefeito.
Fonte: via Hidrolandia 24 horas

segunda-feira, 22 de outubro de 2018

Eleições 2018 Bolsonaro tem 60% e Haddad tem 40% em nova pesquisa BTG Pactual

A menos de uma semana para o segundo turno da eleição presidencial, Jair Bolsonaro (PSL) chega a 60% das intenções de votos válidos, contra 40% de Fernando Haddad (PT), de acordo com pesquisa BTG Pactual divulgada nesta segunda-feira (22). 
Em comparação com o levantamento da semana anterior, Bolsonaro cresceu 1 ponto percentual e Haddad perdeu um, sendo ambos na margem de erro, que é de 2pp. O intervalo de confiança é de 95%. 

Os votos válidos são aqueles que descartam os votos nulos e em branco, além de serem os computados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para dar o resultado do pleito. 

Expectativa de vitória 

A pesquisa também perguntou aos eleitores quem eles acham que será o vencedor do segundo terno. 76% responderam que Jair Bolsonaro deve ser eleito, contra 17% que creem na vitória de Fernando Haddad. Outros 7% disseram não saber ou não responderam. 

Sentimento 

Os entrevistados responderam ainda como se sentem com relação às eleições deste ano.  47% se dizem muito decepcionados com o pleito. 13% estão mais ou menos decepcionados, outros 13% um pouco decepcionados e 27% dizem não estar. 1% do total não soube ou não respondeu.

No questionário, também foi perguntado se os eleitores estão esperançosos, com medo ou empolgados nestas eleições. 36% dizem ter muita esperança, 33% estão com muito medo, e 22% se dizem muito empolgados. Veja o gráfico:

Rejeição

Do total de eleitores entrevistados, 52% disseram que não votariam no candidato petista "de jeito nenhum". A rejeição a ele diminuiu 1pp, em relação à última semana, dentro da margem de erro. Outros 38% dos eleitores afirmam que não votariam "de jeito nenhum" no candidato do PSL, mesmo percentual da pesquisa anterior. 

A pesquisa, realizada pelo Instituto FSB Pesquisa, entrevistou, por telefone, 2 mil eleitores com idade a partir de 16 anos, nas 27 Unidades da Federação (UFs) entre os dias 20 e 21 de outubro.

Diário do Nordeste

domingo, 21 de outubro de 2018

Em Sobral, Cid faz campanha pró-Haddad, mas projeta Ciro para 2022


Durante caminhada em Sobral, na manhã deste sábado (20), em apoio à candidatura de Fernando Haddad (PT), o senador eleito Cid gomes (PDT) afirmou que, muitas vezes, é preciso "abrir mão de divergências daquilo que a gente considera como ideal" para que o candidato "menos ruim" seja eleito no Brasil. Cid fez referência ao irmão Ciro Gomes (PDT), que ficou em terceiro lugar na disputa presidencial no primeiro turno. Mesmo em ato pró-Haddad, em Sobral, berço político da família, o pedetista defendeu a candidatura do irmão para a Presidência da República.
"Se não é agora, será, se Deus quiser, em 2022. O sistema eleitoral brasileiro, no entanto, nos coloca numa situação em que os dois mais votados no primeiro turno vão disputar o segundo turno. Os dois que ficaram nos colocam na obrigação de escolher um dos dois e nessa horas a gente não pode se dar ao luxo de escolher aquele que seria do nosso coração", desabafou para apoiadores. 
O posicionamento de Cid representa o apoio crítico que o PDT deu à candidatura de Hadddad no segundo turno. Na última segunda-feira (15), durante ato pró-Haddad organizado pelo governador Camilo Santana, em Fortaleza, o senador eleito bateu boca com militantes ao criticar a sigla petista e cobrar mea-culpa. Apesar do constrangimento, o pedetista gravou vídeo declarando apoio à Fernando Haddad.  
O pedetista, no entanto, disse que é preciso pensar no País. "Vamos botar o adesivo do Haddad, que digo a vocês: é uma boa pessoa, eu conheço bem ele, ele é diferente da média do partido dele, é um cara do bem, é um cara sério, é um cara íntegro, é um cara que gosta do Brasil e ajudou muito como ministro o Estado do Ceará e ajudou muito a Sobral. Vamos colocar o Haddad no coração e vamos procurar convencer as pessoas daquilo que é o menos ruim", pediu. 
Fonte: Diário do Nordeste

Bolsonaro defende fim da reeleição e redução de parlamentares em até 20%


O candidato do PSL à Presidência, Jair Bolsonaro, defendeu o fim da reeleição e a redução do número de parlamentares no Congresso Nacional, em entrevista à imprensa neste sábado (20), no Jardim Botânico, zona sul do Rio de Janeiro. O candidato saiu de casa para participar da gravação do programa eleitoral.
“Da minha parte, vou conversar com o Parlamento com vistas a uma reforma. Acabar com o instituto da reeleição e reduzir de 15% a 20% a quantidade de parlamentares”, disse o militar, segundo informações da Agência Brasil.
Bolsonaro também defendeu a autonomia política do Banco Central (BC) e a manutenção do tripé macroeconômico no país, com câmbio flutuante e metas de inflação e fiscal.
O capitão do Exército aposentado tratou ainda de outros temas com os jornalistas. Confirmou que, se eleito, deve indicar o astronauta Marcos Pontes, tenente-coronel da reserva, para ser ministro da Ciência e Tecnologia.
Sobre a indústria, afirmou que é necessário incentivar e estimular o setor. Para Bolsonaro, o país passa por um processo de desindustrialização. “Não podemos continuar exportando minério de ferro e importando uma canoa de aço de volta”, afirmou.
A política externa de um eventual governo Bolsonaro deverá buscar mais acordos bilaterais. “Vamos partir para o bilateralismo onde for possível. Conversei com o [Mauricio] Macri [presidente da Argentina], ontem com o do Paraguai [Mario Abdo Benítez], encontrei senadores do Chile. Vamos buscar fazer acordos com os países da América do Sul sem o viés ideológico”, disse.

terça-feira, 16 de outubro de 2018

Cid Gomes cria saia justa ao cobrar 'mea culpa' do PT e dizer que partido 'criou' Bolsonaro



O senador eleito e ex-governador Cid Gomes (PDT-CE) criou uma saia justa nesta segunda-feira (15) ao dizer em Fortaleza, durante um evento de apoio a Fernando Haddad, que o PT deveria fazer um "mea culpa".
Cid Gomes disse, ainda, que o partido "criou" Jair Bolsonaro, candidato do PSL à Presidência
Ao lado do governador reeleito do Ceará, Camilo Santana (PT), Cid Gomes também disse que o PT vai perder "feio" a eleição presidencial e, segundo ele, isso é "bem feito" porque petistas fizeram "muita besteira".
Alguns integrantes do partido, ressaltou o senador eleito, se acham "donos da verdade" e acreditam que "os fins justificam os meios".
O vídeo de Cid Gomes circulou rapidamente nas redes sociais e causou forte desconforto à campanha de Fernando Haddad.
O candidato do PT à Presidência esperava um gesto de apoio de Cid e do irmão dele, Ciro Gomes (PDT), que viajou para o exterior.
Fonte: G1/CE

segunda-feira, 8 de outubro de 2018

Confira os nomes dos 46 deputados estaduais eleitos no Ceará

Os cearenses elegeram 46 deputados estaduais nas eleições deste domingo, 7 de outubro. Confira a lista dos candidatos eleitos que vão ocupar a Assembleia Legislativa para o mandato de quatro anos, a partir de 2019. Da lista, 29 foram reeleitos.
André Fernandes – PSL
Queiroz Filho – PDT
*Sérgio Aguiar – PDT
Fernando Santana – PT
Salmito – PDT
Romeu Aldigueri – PDT
Érika Amorim – PSD
*Moises Braz – PT
*Evandro Leitão – PDT
Guilherme Landim – PDT
*Dr. Bruno Gonçalves – Patri
*Danniel Oliveira – MDB
*Zezinho Albuquerque – PDT
*Renato Roseno – Psol
*Dr. Sarto – PDT
*Elmano Freitas – PT
*Augusta Brito – PCdoB
Marcos Sobreira – PDT
*Aderlania Noronha – SD
*Leonardo Araújo – MDB
Vitor Valim – PROS
*Agenor Neto – MDB
*Dra. Silvana – PR
Patrícia Aguiar – PSD
*Fernanda Pessoa – PSDB
*João Jaime – DEM
*Heitor Ferrer – SD
*Osmar Baquit – PDT
*Tin Gomes – PDT
*Jeová Mota – PDT
Nezinho Farias – PDT
*Antonio Granja – PDT
*Fernando Hugo – PP
*Audic Mota – PSB
*Bruno Pedrosa – PP
*Leonardo Pinheiro – PP
*David Durand – PRB
Nelinho – PSDB
*Dr. Carlos Felipe – PCdoB
*Walter Cavalcante – MDB
Apóstolo Luiz Henrique – Patri
Acrisio Sena – PT
Delegado Cavalcante – PSL
*Julinho – PPS
Nizo – Patri
Soldado Noélio – Pros

*Deputados estaduais reeleitos em 2018.
Fonte: Tribuna do Ceará

Veja a lista dos 23 deputados federais eleitos no Ceará em 2018

Neste domingo (7), os cearenses elegeram 23 deputados federais que vão representar o estado na Câmara dos Deputados, em Brasília, para mandato de quatro anos a partir de 2019. Apenas nove deles foram reeleitos.
Veja a lista dos deputados federais eleitos:
Capitão Wagner – Pros
Célio Studart – PV
* Luizianne – PT
* Guimarães – PT
Mauro Filho – PDT
Idilvan – PDT
AJ Albuquerque – PP
Robério Monteiro – PDT
* Moses Rodrigues – MDB
Pedro Bezerra – PTB
* Genecias Noronha – SD
* Domingos Neto – PSD
Denis Bezerra – PSB
* André Figueiredo – PDT
Roberto Pessoa – PSDB
* Leonidas Cristino – PDT
Heitor Freire – PSL
Eduardo Bismarck – PDT
* José Airton – PT
Júnior Mano – Patri
Dr. Jaziel – PR
*Vaidon Oliveira – Pros
* Deputados federais reeleitos em 2018.
Fonte: Tribuna do Ceará

Cid Gomes, do PDT, e Eduardo Girão, do PROS, são eleitos senadores pelo CE; Eunício está fora do Senado


Girão derrotou o atual presidente do Senado Eunício Oliveira (MDB) e ficou com a segunda vaga pelo estado.
Cid Ferreira Gomes (PDT) e Eduardo Girão (PROS) foram eleitos neste domingo (7) como senadores pelo Ceará para os próximos oito anos. Com 100% das urnas apuradas por volta de 1h30, o candidato pedetista tinha 3.228.341 votos, o que correspondia a 41,62% dos votos válidos. Girão, por sua vez, tinha 1.325.786, o
que representava 17,09% dos votos válidos.

Girão e o atual presidente do Senado Eunício Oliveira (MDB) tiveram uma disputa cada vez mais acirrada durante a apuração dos votos. O emedebista teve 16,93% dos votos válidos (1.313.739). Uma diferença de 11.993 votos
O Ceará escolheu dois senadores porque o mandato de oito anos de Oliveira e de José Pimentel (PT) temina em janeiro de 2019.
Ex-governador do Ceará por dois mandatos (2007-2014), Cid Gomes concorreu ao Senado pela primeira vez. Já foi Ministro da Educação no Governo Dilma RousseFf e, antes de liderar o Executivo do Ceará, foi prefeito do município de Sobral (1997-2004), na Regiâo Norte do Estado, e deputado estadual (1991-1995).
Empresário do setor hoteleiro do Ceará, Luís Eduardo Girão atua também nas áreas de transporte de valores e de segurança privada. Em 2004, fundou a Associação Estação da Luz, entidade sem fins lucrativos comprometida com a transformação qualitativa do social e responsável ainda por importantes produções audiovisuais do cinema brasileiro. 
Fonte: G1/CE


Camilo Santana, do PT, é reeleito governador do Ceará

Atual governador superou com folga outros quatro concorrentes ao cargo.Camilo Santana, do PT, foi reeleito neste domingo (7) governador do Ceará para os próximos quatro anos.
Com 100% das urnas apuradas, Camilo teve 3.457.556 votos. O segundo colocado, General Theophilo (PSDB), teve 488.438 votos.
Em entrevista no comitê após o resultado das eleições, o governador reeleito com 79,94% dos votos, Camilo Santana disse receber o resultado com “gratidão ao povo cearense”.
“Isso aumenta mais minha responsabilidade, eu dediquei muito desse primeiro mandato a trabalhar muito pelo Ceará, pelo cearense. Momento difícil, crise econômica, crise política, seca no Ceará, mas nós trabalhamos muito. Muito diálogo, muita parceria, respeitando as pessoas e, pra mim, essa votação é um reconhecimento desse trabalho. Repito: serei eternamente grato ao povo cearense. A única forma que tenho de retribuir essa votação é trabalhando muito”, reforçou.
A reeleição leva o petista ao segundo mandato como governador do estado. Camilo Sobreira de Santana é natural do Crato, uma das três principais cidades do Sul do Ceará. Ele nasceu em 3 de junho de 1968, filho de Eudoro e Ermengarda Santana. É casado com Onélia Leite e tem dois filhos, Pedro e Luiza. Ele tem como vice a professora Izolda Cela (PDT).
Camilo é engenheiro agrônomo e mestre em Desenvolvimento e Meio Ambiente pela Universidade Federal do Ceará (UFC). Iniciou a vida pública como servidor público federal do Ibama e foi superintendente adjunto do órgão no Ceará em 2003 e 2004.
Fonte: G1/CE

sexta-feira, 5 de outubro de 2018

Como votar nestas eleições de 2018


Nas Eleições 2018 serão disputadas vagas para os cargos de presidente, governadores, senadores, deputados federais e deputados estaduais ou distritais. 
Como votar na urna eletrônica
Quando for votar o eleitor deve prestar atenção à ordem em que os cargos vão aparecer na urna eletrônica. A votação vai ser nesta ordem:
1.deputado federal: número com 4 dígitos;
2.deputado estadual ou distrital: número com 5 dígitos;
3.senador (primeira vaga): número com 3 dígitos;
4.senador (segunda vaga): número com 3 dígitos;
5.governador: número com 2 dígitos;
6.presidente: número com 2 dígitos.
Depois de digitar o número do candidato a foto dele vai aparecer na tela da urna. Se estiver certo basta apertar na tecla verde Confirma.
Se o eleitor errar algum número é só apertar a tecla laranja Corrige, digitar outra vez o número do candidato ou da legenda do partido e clicar na tecla verde Confirma.
 Ao finalizar a votação a urna emitirá um sinal sonoro e a mensagem “FIM” aparecerá na tela para indicar que os votos foram computados.
Como votar na legenda
Voto na legenda é quando o eleitor não escolhe um candidato, mas decide dar o seu voto para um partido. Nas eleições de 2018 o voto na legenda pode ser usado para os cargos de:
deputado federal;
deputado estadual ou distrital;
Para votar na legenda o eleitor deve digitar apenas o número do partido na urna. Depois deve apertar a tecla verde Confirma.

CLÁUSULA DE DESEMPENHO
É preciso saber que a partir da Reforma Eleitoral a forma de contagem dos votos na legenda sofreu uma alteração. Para serem eleitos os candidatos precisam ter um desempenho eleitoral mínimo no número de votos recebidos.

Os candidatos aos cargos que podem receber votos na legenda (em 2018 são os deputados federais e deputados estaduais), para serem considerados eleitos, devem atingir o desempenho mínimo. Esse desempenho corresponde a 10% do valor do quociente eleitoral, que é calculado pela divisão do número de votos válidos pelo número de vagas disponíveis.

Como votar nulo e em branco
Vale lembrar que o voto em branco e o voto nulo não são considerados válidos, ou seja, eles não entram no cálculo do resultado das eleições. Esses votos indicam que o eleitor preferiu não votar em nenhum dos candidatos.

Para votar nulo é preciso digitar um número de candidato inexistente, como por exemplo 00000 e apertar a tecla verde Confirma.

Para votar em branco é preciso apertar na tecla em que está escrito Branco e logo depois a tecla verde Confirma.
Fonte: www.eleicoes2018.com

quinta-feira, 27 de setembro de 2018

PDT e PT definem voto em Cid para o Senado e liberam filiados para escolher o 2º postulante


Duas das principais legendas que dão sustentação à coligação encabeçada pelo governador Camilo Santana, o PT e o PDT definiram voto no candidato Cid Gomes (PDT) para o Senado e liberaram os filiados para votarem no postulante de sua preferência para a segunda vaga em disputa. Isso faz com que muitos membros da base aliada optem por nomes que não fazem parte do bloco governista. Há, inclusive, casos de aliados que vão votar em opositores.
De acordo com pesquisa Ibope encomendada pela TV Verdes Mares, divulgada pelo Diário do Nordeste na segunda-feira (24), as intenções de voto em branco ou nulo são de 12% para a primeira vaga e 21% para a segunda. Cid Gomes soma 64% das intenções de voto e Eunício Oliveira (MDB), em segundo lugar, tem 39%. Eduardo Girão (PROS) vem depois, com 10%, seguido por Dra. Mayra (PDSB), com 9%. Os demais postulantes alcançam até 3%.
O presidente estadual do PDT, deputado federal André Figueiredo, afirmou ao Diário que o partido não indicou voto para a segunda vaga ao Senado. Segundo ele, vários pedetistas estão optando por alguns dos nomes colocados na disputa, dentre os quais o dirigente mencionou Luís Eduardo Girão (PROS) e Anna Karina (PSOL). "Não existe definição sobre quem será a segunda vaga e está todo mundo liberado", ressaltou.

Indefinição

O presidenciável Ciro Gomes (PDT), em entrevista ao Diário em agosto passado, informou que seu candidato ao Senado era o irmão, Cid Gomes, e que estaria em busca de outro nome para a segunda vaga. O pedetista ainda não definiu o segundo voto ao Senado, mas não seguirá orientação de Camilo, que apoia a reeleição de Eunício.
Um parlamentar do PDT, que preferiu não se identificar, afirmou que a dificuldade em votar no candidato do PROS estaria no fato de Eduardo Girão ser ligado ao deputado estadual Capitão Wagner, um dos principais opositores do Governo no Ceará. "Ciro diz que jamais votaria no Eunício, e muitos seguidores dele querem fazer a mesma coisa, mas vão votar em quem? O Girão só não cresce por conta do apoio do Capitão Wagner. Se não fosse isso, todo mundo já estava indo para o Girão".
Alguns pedetistas, por outro lado, informaram que, mesmo sem orientação oficial do partido, vão votar em Cid Gomes e Eunício Oliveira. É o caso, por exemplo, dos deputados estaduais Evandro Leitão, líder do Governo Camilo na Assembleia Legislativa, e Sérgio Aguiar.
"Não tem orientação nenhuma para voto em um segundo candidato. Acho que 90% votam no Cid, tanto é que ele tem mais intenção de voto e o Eunício aparece com metade. Se todo mundo do PDT fosse votar no Eduardo Girão, por exemplo, ele já tinha ultrapassado o Eunício nas pesquisas", disse, por sua vez, outro membro da legenda.
O PT também não fechou resolução quanto à segunda vaga ao Senado. A única definição do partido diz respeito ao apoio à candidatura de Cid Gomes, visto que o PDT é o principal aliado do Governo do Estado.
"A segunda vaga está absolutamente liberada, as pessoas estão tomando posicionamentos de maneira individual. O que vejo é que grande parcela dos militantes do PT está optando por candidaturas à esquerda", afirmou o deputado Elmano de Freitas. Segundo ele, os candidatos do PSOL, Anna Karina e Pastor Simões, são preferência na sigla. A assessoria do PT Ceará confirmou a liberação dos filiados para apoio à segunda vaga.

Sem entusiasmo

Elmano admitiu, porém, que não há "muito entusiasmo" no partido quanto à disputa pela segunda vaga, visto que muitos militantes defendiam que o partido tivesse candidatura própria. "Há um sentimento de frustração no PT, mas, por coerência, os militantes estão dizendo que vão votar no Pastor Simões e na Karina", disse. Na Capital em agosto, o presidenciável petista, Fernando Haddad, encontrou-se com Eunício Oliveira e chegou a ser fotografado com o emedebista, estampando na camisa adesivo do senador com Lula.
Nos bastidores da política local, fala-se que Ciro Gomes pode apoiar Eduardo Girão como segundo nome para a disputa ao Senado, mas o presidenciável ainda não tornou pública tal intenção. Ao Diário, Girão afirmou que não nega voto de ninguém, mas lembrou que as ideias dele e do pedetista são diferentes. Segundo o postulante, a tendência é que vote em Jair Bolsonaro (PSL) ou João Amoêdo (Novo) para presidente.

Diário do Nordeste

quinta-feira, 20 de setembro de 2018

Após declarações polêmicas, Bolsonaro enquadra Mourão e Guedes

Candidato à Presidência da República pelo PSL, Jair Bolsonaro, não perdeu tempo para estancar o desgaste provocado por declarações polêmicas de dois de seus aliados, o general Hamilton Mourão (PRTB), seu vice, e Paulo Guedes, seu conselheiro na área econômica. Para isso, Bolsonaro determinou que Guedes e Mourão reduzam suas atividades eleitorais.
Nessa quarta-feira, 19, o perfil de Bolsonaro no Twitter teve de reiterar o compromisso com a redução da carga tributária após notícia de que Guedes estuda como proposta para eventual governo a criação de um imposto nos moldes da antiga CPMF, o que põe em xeque o discurso da campanha.
Declarações e a movimentação eleitoral do candidato a vice também constrangeram Bolsonaro e a cúpula da campanha nos últimos dias. Do quarto do Hospital Albert Einstein, em São Paulo, onde se recupera do atentado a faca que sofreu, Bolsonaro acompanhou pelo noticiário Mourão defender uma Constituição elaborada por não eleitos e a ideia de que filhos criados por mães e avós, sem a presença do pai, correm mais risco de entrar para o tráfico.
Ao visitar Bolsonaro no hospital, nessa terça-feira, 18, o general da reserva ouviu uma determinação. O presidenciável pediu que o vice suspendesse a agenda de viagens. O candidato ao Planalto avaliou que a campanha entrou num momento decisivo e que não podia correr mais riscos, segundo relataram à reportagem do Jornal O Globo integrantes da equipe.
O general da reserva encurtou uma viagem ao interior de São Paulo, que iria até esta sexta-feira, 21, e cancelou um evento, no domingo, 23, em Porto Alegre. Ele ficará em sua casa no Rio para uma “reavaliação de discurso”, informou um assessor. Mourão pretende, ainda segundo a assessoria, descansar depois de 15 dias de viagens e eventos.
Somente no fim da manhã dessa quarta-feira o vice deu uma palestra na Faculdade de Direito de Bauru (SP), concedeu entrevista em uma estação local de TV e almoçou com um grupo de cerca de 40 empresários da região, líderes políticos e assessores.
Na campanha do PSL, a crítica recorrente é que, após a internação de Bolsonaro, Mourão foi para a “linha de frente” sem experiência política. O general da reserva, segundo um interlocutor da equipe, assumiu uma agenda de cabeça de chapa sendo candidato a vice. A avaliação interna é de que Mourão pôs em risco o favoritismo de Bolsonaro.
Estadão Conteúdo

quarta-feira, 19 de setembro de 2018

Eleições 2018: 'Nem a pau, Juvenal', diz Ciro sobre já pensar em apoio a Haddad

Candidato diz que fala do petista revela 'inexperiência e ou arrogância'
São Paulo: O presidenciável do PDT, Ciro Gomes, rebateu durante entrevista à Rádio CBN nesta quarta-feira (19) a declaração do candidato Fernando Haddad (PT), dada no dia anterior à mesma emissora, de que tinha certeza que seria apoiado pelo pedetista no segundo turno das eleições.
"Nem a pau, Juvenal. Eu não cedo a instituto de pesquisa a minha responsabilidade com o meu
país", disse Ciro ao ser questionado se já pensa na possibilidade.
O candidato afirmou ainda que a declaração de Haddad era uma amostra de inexperiência e arrogância do petista e seu partido, falando também da possibilidade de derrota do ex-prefeito de São Paulo para Bolsonaro em segundo turno, uma vez que a pesquisa Ibope divulgada nesta terça (18) mostra os dois candidatos empatados nesse cenário.
"Ele está se precipitando como uma demonstração a mais de inexperiência e ou arrogância. A
petezada costuma cultivar uma certa arrogância, uma certa superioridade, que não sei de onde
tiraram isso. Ele já se acha vitorioso, já se acha no segundo turno e sabe que é o candidato
marcado para perder", completou.
O pedetista também disse que é "diferente em tudo" em Haddad. Ele afirmou que o candidato
continuará atendendo aos interesses do mercado e que está fazendo uma nova versão da "Carta
ao povo brasileiro", a exemplo de Lula, mas "agora em parágrafos".
ADOÇÃO POR HOMOSSEXUAIS E ABORTO
O candidato do PDT se recusou a responder de forma breve se é contra ou a favor da adoção de crianças por homessexuais e da legalização do aborto em qualquer situação.
No chamado "pinga fogo", rodada com perguntas objetivas e respostas objetivas que encerra a
entrevista na rádio, Ciro se estendeu ao explicar porque é contra o financiamento público de campanha e da prisão após condenação em segunda instância.
O candidato começou a responder sobre adoção de crianças por homossexuais dizendo "acho que toda forma de amor é...", quando foi interrompido pelo locutor, que lhe pediu para
responder apenas com "sim ou não" ou não haveria tempo suficiente. O pedetista, então, disse "não quero responder", mesma resposta dada ao ser questionado sobre aborto.

Ciro se declarou contra taxar igrejas, a intervenção militar no Rio de Janeiro e foro especial
para políticos e disse vai reduzir o número de ministérios. 

Eleições 2018: Teria muita dificuldade em apoiar Haddad ou Bolsonaro, diz Amoêdo

Questionado sobre a possibilidade de definir apoio a alguma candidatura no segundo turno das eleições presidenciais, o candidato do partido Novo, João Amoêdo, demonstrou que dificilmente será um apoiador no cenário que vem se desenhando para a fase final do pleito, com o embate entre Fernando Haddad (PT) e Jair Bolsonaro (PSL).

"Tenho muita dificuldade de apoiar qualquer um deles. Imagina apoiar o PT depois de tudo que fez, mensalão, petrolão, etc. Por outro lado, temos uma pessoa que esta há 29 anos no Congresso e não consigo enxergar alguma realização", disse Amoêdo, em referência a Bolsonaro. "Só me vem na cabeça ele brigando com a deputada Maria do Rosário, com o deputado Jean Willys e homenageando torturador", lembrou.

Amoedo disse que está preocupado com este cenário. "Estamos ainda discutindo muito as pesquisas e quem vai vencer, sem nos preocupar com o Brasil. Tenho muita insegurança com os projetos dos candidatos que estão aí", afirmou o candidato, durante sabatina no Fórum Páginas Amarelas, da revista "Veja".
Fonte: Agência Estado

sexta-feira, 14 de setembro de 2018

Eleições 2018: Datafolha divulga pesquisa para Presidente

O Datafolha divulgou nesta sexta-feira (14) o resultado da mais recente pesquisa de intenção de voto na eleição presidencial. A pesquisa ouviu 2.820 eleitores entre quinta (13) e sexta-feira (14).
nível de confiança da pesquisa é de 95%. Isso quer dizer que há uma probabilidade de 95% de os resultados retratarem a realidade, considerando a margem de erro, que é de 2 pontos, para mais ou para menos.
Os resultados foram os seguintes:
Datafolha - 14 de setembro - evolução da intenção de votos para presidente — Foto: Arte/G1Datafolha - 14 de setembro - evolução da intenção de votos para presidente — Foto: Arte/G1
Datafolha - 14 de setembro - evolução da intenção de votos para presidente — Foto: Arte/G1
Em relação ao levantamento anterior do instituto, divulgado na segunda-feira (10):
  • Jair Bolsonaro atingiu 26% das intenções de voto, uma variação positiva de dois pontos;
  • Haddad cresceu de 9% para 13%, o mesmo percentual de Ciro, que se manteve nos 13% do levantamento anterior;
  • Alckmin, que oscilou de 10% para 9%, está no limite do empate técnico com Haddad e Ciro;
  • Marina, que foi de 11% para 8%, tem agora metade das intenções de voto que tinha após registro das candidaturas, em agosto (16%).

Rejeição

O Instituto também perguntou: "Em quais desses candidatos... você não votaria de jeito nenhum no primeiro turno da eleição para presidente deste ano?"
Neste levantamento, portanto, os entrevistados podem citar mais de um candidato. Por isso, os resultados somam mais de 100%.
Vamos aos números:
  • Bolsonaro: 44%
  • Marina: 30%
  • Haddad: 26%
  • Alckmin: 25%
  • Ciro: 21%
  • Vera: 19%
  • Cabo Daciolo: 18%
  • Eymael: 17%
  • Boulos: 17%
  • Meirelles: 17%
  • Alvaro Dias: 16%
  • João Goulart Filho: 14%
  • Amoêdo: 15%
  • Rejeita todos/não votaria em nenhum: 4%
  • Votaria em qualquer um/não rejeita nenhum: 2%
  • Não sabe: 5%
Datafolha - 14 de setembro - evolução da rejeição na intenção de votos para presidente — Foto: Arte/G1Datafolha - 14 de setembro - evolução da rejeição na intenção de votos para presidente — Foto: Arte/G1
Datafolha - 14 de setembro - evolução da rejeição na intenção de votos para presidente — Foto: Arte/G1
Simulações de segundo turno
  • Marina 43% x 39% Bolsonaro (branco/nulo: 16%; não sabe: 2%)
Datafolha - 14 de setembro de 2018 - Simulação de segundo turno entre Marina x Bolsonaro — Foto: Arte/G1Datafolha - 14 de setembro de 2018 - Simulação de segundo turno entre Marina x Bolsonaro — Foto: Arte/G1
Datafolha - 14 de setembro de 2018 - Simulação de segundo turno entre Marina x Bolsonaro — Foto: Arte/G1
  • Ciro 40% x 34% Alckmin (branco/nulo: 23%; não sabe: 3%)
Datafolha - 14 de setembro de 2018 - Simulação de segundo turno entre Ciro x Alckmin — Foto: Arte/G1Datafolha - 14 de setembro de 2018 - Simulação de segundo turno entre Ciro x Alckmin — Foto: Arte/G1
Datafolha - 14 de setembro de 2018 - Simulação de segundo turno entre Ciro x Alckmin — Foto: Arte/G1
  • Alckmin 41% x 37% Bolsonaro (branco/nulo: 19%; não sabe: 2%)
Datafolha - 14 de setembro de 2018 - Simulação de segundo turno entre Alckmin x Bolsonaro — Foto: Arte/G1Datafolha - 14 de setembro de 2018 - Simulação de segundo turno entre Alckmin x Bolsonaro — Foto: Arte/G1
Datafolha - 14 de setembro de 2018 - Simulação de segundo turno entre Alckmin x Bolsonaro — Foto: Arte/G1
  • Alckmin 39% x 36% Marina (branco/nulo: 23%; não sabe: 2%)
Datafolha - 14 de setembro de 2018 - Simulação de segundo turno entre Alckmin x  Marina — Foto: Arte/G1Datafolha - 14 de setembro de 2018 - Simulação de segundo turno entre Alckmin x  Marina — Foto: Arte/G1
Datafolha - 14 de setembro de 2018 - Simulação de segundo turno entre Alckmin x Marina — Foto: Arte/G1
  • Ciro 45% x 38% Bolsonaro (branco/nulo: 15%; não sabe: 2%)
Datafolha - 14 de setembro de 2018 - Simulação de segundo turno entre Ciro x  Bolsonaro — Foto: Arte/G1Datafolha - 14 de setembro de 2018 - Simulação de segundo turno entre Ciro x  Bolsonaro — Foto: Arte/G1
Datafolha - 14 de setembro de 2018 - Simulação de segundo turno entre Ciro x Bolsonaro — Foto: Arte/G1
  • Alckmin 40% x 32% Haddad (branco/nulo: 25%; não sabe: 3%)
Datafolha - 14 de setembro de 2018 - Simulação de segundo turno entre Alckmin x  Haddad — Foto: Arte/G1Datafolha - 14 de setembro de 2018 - Simulação de segundo turno entre Alckmin x  Haddad — Foto: Arte/G1
Datafolha - 14 de setembro de 2018 - Simulação de segundo turno entre Alckmin x Haddad — Foto: Arte/G1
  • Bolsonaro 41% x 40% Haddad (branco/nulo: 17%; não sabe: 2%)
Datafolha - 14 de setembro de 2018 - Simulação de segundo turno entre Bolsonaro x Haddad — Foto: Arte/G1Datafolha - 14 de setembro de 2018 - Simulação de segundo turno entre Bolsonaro x Haddad — Foto: Arte/G1
Datafolha - 14 de setembro de 2018 - Simulação de segundo turno entre Bolsonaro x Haddad — Foto: Arte/G1
  • Ciro 44% x 32% Marina (branco/nulo: 22%; não sabe: 2%)
Datafolha - 14 de setembro de 2018 - Simulação de segundo turno entre Ciro x Marina — Foto: Arte/G1Datafolha - 14 de setembro de 2018 - Simulação de segundo turno entre Ciro x Marina — Foto: Arte/G1
Datafolha - 14 de setembro de 2018 - Simulação de segundo turno entre Ciro x Marina — Foto: Arte/G1
  • Marina 39% x 34% Haddad (branco/nulo: 25%; não sabe: 2%)
Datafolha - 14 de setembro de 2018 - Simulação de segundo turno entre Marina x Haddad — Foto: Arte/G1Datafolha - 14 de setembro de 2018 - Simulação de segundo turno entre Marina x Haddad — Foto: Arte/G1
Datafolha - 14 de setembro de 2018 - Simulação de segundo turno entre Marina x Haddad — Foto: Arte/G1
  • Ciro 45% x 27% Haddad (branco/nulo: 25%; não sabe: 2%)
Datafolha - 14 de setembro de 2018 - Simulação de segundo turno entre Ciro x Haddad — Foto: Arte/G1Datafolha - 14 de setembro de 2018 - Simulação de segundo turno entre Ciro x Haddad — Foto: Arte/G1
Datafolha - 14 de setembro de 2018 - Simulação de segundo turno entre Ciro x Haddad — Foto: Arte/G1

Sobre a pesquisa

  • Margem de erro: 2 pontos percentuais para mais ou para menos
  • Entrevistados: 2.820 eleitores em 197 municípios
  • Quando a pesquisa foi feita: 13 e 14 de setembro
  • Registro no TSE: BR 05596/2018
  • Nível de confiança: 95%
  • Contratantes da pesquisa: TV Globo e "Folha de S.Paulo"

DATAFOLHA NACIONAL, 14 DE SETEMBRO

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