Era tarde de sábado (29/10/11), quando o telefone da Polícia Militar de Varjota, toca. O permanente, o policial Teles atende e do outro lado uma mulher, com dificuldade de falar, tenta pedir ajuda. O policial se esforça para entender aquele pedido de socorro, até que consegue compreender que se tratava de uma mulher que dizia estar amarrada e amordaçada em residência. O permanente imediatamente aciona a viatura, a equipe da PM, tendo à frente o Comandante do Pelotão de Varjota, Sargento B Sousa . O Linha Dura, mesmo sem ter a informação completa do endereço, chega rápido ao local, que se trata de um apartamento. O prédio, na rua Pires Monteiro, estava completamente fechado e o sargento ao ouvir de fora a voz da vítima, arrombou uma das portas, entrou e encontrou na sala da casa a vítima dessa forma que vemos na foto. As mãos e os pés amarrados e a boca amordaçada, por pedaços de panos. Os policiais fizeram uma vistoria em toda a casa e encontraram apenas objetos em desordem.
Depois a polícia desamarrou e tirou a mordaça da vítima. O nome dela é Antonia de Maria Sousa, conhecida como Toinha. Em seguida o Linha Dura passou a fazer uma série de perguntas à mesma. Após nossa reportagem policial também compareceu ao local, onde entrevistou à vítima. Ela afirmou que seu esposo tinha acabado de sair de casa, quando de repente, percebeu um homem usando capacete em sua residência, que teria pedido dinheiro.
Ela teria dito que não tinha e ele teria lhe amarrado, amordaçado e ido embora com um comparsa que supostamente ficou na calçada. Um caso muito estranho. Ela não soube responder ao certo por qual porta e como essa suposta pessoa entrou no apartamento, sem ter arrombado nada e sem ter chamado a tenção de ninguém, pois se tratava de um sábado em plena luz do dia, quando é comum ter movimento de pessoas.
Entrevistamos ainda no local o sargento B Sousa e ele falou que além de tudo, estranhou também esse carro Fiat branco, de placas HPL 2034, inscrição de São Luis, Maranhão, de propriedade do esposo da vítima, de nome Fabrício, ter ficado durante a tarde e a noite daquele dia, abandonado, em uma rua praticamente deserta no bairro Pedreiras, onde comparecemos com os policiais e filmamos. A PM procurou Fabrício para que ele ajudasse a esclarecer o caso, mas o mesmo não foi localizado.
Nossa reportagem conseguiu um vídeo para informar com mais detalhes esse caso, mas ontem (31/10/11) a vítima nos fez alguns pedidos e estamos fazendo algumas edições para posteriormente colocarmos. As fotos dessa matéria são do referido vídeo.
OPINIÃO: Este é um fato que merece uma profunda investigação.
FONTE: RobertoLiraNotícias
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