O Ministério da Saúde projeta dificuldades logísticas para adquirir doses, mas a previsão é que, no primeiro semestre de 2021, 142 milhões de doses estejam garantidas – 15 milhões já para janeiro. O plano preliminar de imunização do Governo calcula a aplicação da vacina em quatro fases e um contingente de 109,5 milhões de pessoas imunizadas em duas doses, o que equivale a 51,4% da população. A expectativa da Pasta é começar a imunização em março. Isso dependerá, porém, da aprovação de alguma vacina pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, afirmou que as doses que devem chegar ao Brasil fazem parte da parceria da Fiocruz com o laboratório britânico AstraZeneca e a Universidade de Oxford. O acordo para desenvolver a vacina prevê transferência de tecnologia, o que pode somar mais 160 milhões de unidades.
Além disso, o Brasil irá adquirir outras 42 milhões de doses no consórcio “Covax Facility”, iniciativa da Organização Mundial da Saúde (OMS) para universalizar o acesso a imunizantes eficazes contra o novo coronavírus. Estas doses podem ser fornecidas por qualquer um dos fabricantes que integram o consórcio.
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