Agentes, que ficarão afastados por 120 dias, sairão da folha de pagamento a partir de fevereiro.
O governo do estado do Ceará afastou 168 policiais militares por participação no motim, que entra no seu quinto dia neste sábado. O afastamento, que durará 120 dias, foi publicado no Diário oficial do Estado desta sexta-feira. Os agentes sairão da folha de pagamento a partir de fevereiro.
A abertura de processos disciplinares contra os militares afastados ocorrerá de duas formas. A primeira, envolve os inquéritos militares, cujo julgamento acontecerá na Justiça Militar. O segundo consiste no procedimento administrativo disciplinar realizado pela Controladoria Geral de Disciplina (CGD). as informações foram divulgadas pelo G1.
O secretário de Segurança Pública do Ceará, André Costa, afirmou ao G1 que parte dos envolvidos no motim já foi identificada. Segundo ele, os policiais deverão responder criminalmente e sofrer sanções administrativas. Costa ressaltou ainda que 261 PMs respondem a inquéritos militares e procedimentos administrativos por envolvimento nos atos e que os agentes não vão receber salário. O estado do Ceará registrou 88 mortes, segundo a Secretaria de Segurança Pública do estado, entre quarta e sexta-feira.
O governador do Ceará, Camilo Santana (PT), declarou, nesta sexta-feira, que já abriu processo disciplinar para a punição dos policiais militares amotinados no estado. Ele afirmou que não negociará qualquer anistia administrativa com os manifestantes, exigida pelos líderes do motim para evitar punições previstas em lei. As declarações foram dadas ao blog do jornalista Gerson Camarotti, no G1.
Na quinta-feira, o governador descartou entrar com uma ação no Supremo Tribunal Federal (STF) para acabar com o motim. O secretário de Segurança Pública do Ceará, André Costa, afirmou ao G1 que parte dos envolvidos no motim já foi identificada. Segundo ele, os policiais deverão responder criminalmente e sofrer sanções administrativas. Costa ressaltou ainda que 261 PMs respondem a inquéritos militares e procedimentos administrativos por envolvimento nos atos e que os agentes não vão receber salário
Na noite de quinta-feira, os policiais e bombeiros militares recusaram o acordo proposto pelo governo do estado de realizar um aumento dos R$ 3,2 mil atuais para R$ 4,5 mil, parcelado até 2022.
. O Globo
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