sábado, 19 de julho de 2014

Dengue atinge 69% das cidades do Ceará; Mil casos a mais em 1 semana

Um total de 7.706 casos de dengue foi confirmado no Estado.
Em 2014, foram registrados 24.594 casos suspeitos de dengue no Ceará até esta sexta, 18, segundo a Secretaria de Saúde do Ceará (Sesa). Em comparação ao ano de 2013, houve redução de 42% dos casos no Estado para o mesmo período. Dos casos notificados em 2014, foram confirmados 7.706 em 21 diferentes Coordenadorias Regionais de Saúde (CRES), em 127 municípios. Ou seja, a dengue atingiu a 69% das cidades e fez mil e uma novas vítimas da doença. No último boletim epidemiológico expedido pela Sesa na semana passada, haviam sido confirmados 6.705 casos da doença.
Dos casos constatados como dengue, a faixa etária de 20 a 29 anos predomina com 22,1% do total. Foram notificados 243 casos graves, com 49 mortes. Destes, foram confirmados 191 casos e 19 óbitos. Detectou-se desta maneira um aumento de 13% dos casos graves confirmados comparados ao mesmo período de 2013. Houve redução de 56% nos óbitos em comparação ao mesmo período do ano anterior.

Entre os municípios, destacam-se Araripe, Alto Santo, Arneiroz, Brejo Santo, Campo Sales, Icó , Jaguaribara, Lavras da Mangabeira, Nova Olinda, Pereiro, Parambu, Santana do Cariri, Tauá e Umari com incidência acima de 300 por 100.000 habitantes.

O veterinário Neilson Rolim, supervisor do Núcleo de Controle de Doenças Transmitidas por Vetores, da Sesa, afirma que a diminuição dos resultados foi alcançada porque o Estado se antecipou à doença. “Fizemos uma avaliação do gerenciamento. No minuto em que a informação chegava ao laboratório, a saúde pública era informada”. Com isso, segundo Rolim, foi possível distribuir melhor a passagem dos carros com fumacê pela Capital, priorizando as áreas com maior número de casos.

O supervisor destaca o caso da cidade de Jaguaribara, a 225 quilômetros de Fortaleza, em que os casos dobraram em dois dias. “A cidade dormiu endêmica e acordou epidêmica. Mas já tomamos as providências no local, aumentando a visita dos agentes de saúde e dos carros com inseticida”, afirma.

Fonte: O POVO Online

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