quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

Suspeito de atirar rojão em cinegrafista da Band fugia para o município de Ipu

O jovem pretendia chegar no Ceará quando foi preso em Feira de Santana, Bahia, por volta das 2h desta quarta-feira (12).(Diário do Nordeste)

Caio foi preso em Feira de Santana e pretendia
vir para o Ceará. Foto: Reprodução/TV Globo
O auxiliar de serviços Caio Silva de Souza, 22 anos, suspeito de lançar o rojão no cinegrafista Santiago Andrade, na última quinta-feira (6), pretendia fugir para a casa do avô no município de Ipu, Ceará, a 301 km de Fortaleza. O jovem pretendia chegar no Ceará quando foi preso em Feira de Santana, Bahia, por volta das 2h desta quarta-feira (12). Segundo a Polícia Civil do Rio de Janeiro, Caio já está detido no território carioca.
A equipe formada por três agentes da 17ª DP de São Cristóvão, o delegado responsável pelo caso, Maurício Luciano, e o advogado de Caio, Jonas Tadeu, já estava à procura, desde a última segunda-feira (10), quando a Justiça do Rio decretou sua prisão temporária, quando cercaram uma pousada próxima àrodoviária de Feira de Santana. A namorada de Caio já tentava, por telefone, o convencer a se entregar quando o jovem foi detido e não apresentou resistência a prisão.
Caio desembarcou no Aeroporto Internacional Tom Jobim, por volta das 9h da manhã desta quarta-feira (12), e foi encaminhado à uma delegacia sob escolta da Polícia Civil e da Polícia Federal. O auxiliar de serviços prestou depoimento para a Polícia e, segundo o delegado Maurício Luciano, ainda não confessou o crime.
Morte de Cinegrafista / Jornal o Povo

Suspeito de acender rojão tinha como destino a cidade de Ipu

Caio Silva buscaria abrigo na casa dos avós paternos, mas foi convencido pelo advogado a se entregar
O suspeito de acender o rojão que matou o cinegrafista da TV Bandeirantes Santiago Andrade, Caio Silva de Souza, 23, que foi preso nesta quarta-feira, 12, em Feira de Santana (BA), tinha como destino a cidade de Ipu, no interior do Ceará. A informação foi passada em coletiva à imprensa nesta quarta pelo delegado Maurício Luciano, titular da 17ª Delegacia de Polícia (São Cristóvão), do Rio de Janeiro, que investiga a morte do cinegrafista.
"Ele saiu com destino a cidade de Ipu na segunda-feira de manhã. Ele foi à rodoviária carregando uma mochila, na companhia do pai e da madrasta", disse o delegado. Caio Silva buscaria abrigo na casa dos avós paternos, mas foi convencido pelo advogado Jonas Tadeu Nunes a se entregar. O POVO Online entrou em contato com a Polícia Civil e Militar de Ipu, mas os responsáveis disseram desconhecer do caso.


O jovem chegou nesta quarta à Cidade da Polícia, complexo que reúne as delegacias especializadas da Polícia Civil fluminense. Caio Silva de Souza foi preso nesta madrugada em uma pousada em Feira de Santana, a 100 quilômetros de Salvador (BA), e trazido de avião por policiais civis do Rio de Janeiro. Contra ele existe um mandado de prisão temporária expedido pela Justiça do Rio.

O suspeito não confessou a participação no crime. De acordo com Maurício Luciano, ele seguiu orientação do advogado e disse que só falaria em juízo. No entanto, para o delegado "não há dúvida" na participação do jovem na morte do cinegrafista. "Já identificamos os dois indivíduos. O inquérito está pronto para ser encaminhado. Agimos rápido. Se demorasse muito seria uma impunidade. A Polícia respondeu a tempo", afirmou Maurício.
Na entrevista coletiva, que durou cerca de uma hora e teve a participação do chefe da Polícia Civil do Rio, Fernando Velloso, o delegado contou que o advogado Jonas Tadeu, que representa Caio Silva de Souza, o convenceu a desistir da fuga e se hospedar em um hotel em Feira de Santana para que a polícia pudesse localizá-lo. O delegado foi ao local junto com o advogado e a namorada do rapaz. Antes da prisão, a namorada ainda entrou no quarto para acalmá-lo.

“Ele estava acuado e assustado em um quarto muito pequeno. Ele disse que não comia há dois dias e não reagiu à prisão”. O delegado disse ainda que a família de Caio é muito pobre e que ele se preocupa com a mãe, que está desempregada.

O chefe da Polícia Civil, Fernando Velloso, disse que não é possível provar, por enquanto, a ligação de Caio e Fábio com qualquer grupo criminoso ou político, mas que investigações estão sendo feitas nesse sentido.

Caio será submetido a exame no IML (Instituto Médico Legal) e depois encaminhado ao sistema prisional. Ele foi indiciado pelos crimes de homicídio doloso qualificado, por uso de explosivo e explosão em via pública

Redação O POVO Online

Em entrevista, suspeito admite ter acendido rojão que matou cinegrafista

 

O auxiliar de serviços gerais Caio da Silva Souza admitiu, em entrevista para a Rede Globo, que acendeu o rojão que atingiu e matou o cinegrafista da Rede Bandeirantes Santiago Andrade. A vítima foi ferida na manifestação ocorrida no Centro do Rio, na última quinta-feira, contra o aumento da tarifa de ônibus. Para a polícia, no entanto, ele afirmou que só falará em juízo.

A intenção dele, de acordo com a polícia, era fugir para casa dos avós paternos na cidade de Ipu, no Ceará. Mas o jovem não teria dinheiro para continuar a viagem. "A família do Caio é muito pobre. A mãe desempregada, não tem renda. Ele chegou a pedir uma assistente social pra ela", disse o delegado.


JCNet.com

Nenhum comentário:

VISITAS