A posse aconteceu sob protestos de manisfestantes que estiveram
presentes em frente à Câmara Municipal de Ipu, com cartazes, ovos e
gritos a todo momento contra a decisão do Tribunal de Justiça que
segundo o Juiz de direito jugou unânime pelo retorno imediato do
prefeito Sávio Pontes, afastado do cargo por um mandato de segurança
impetrado pelo vice prefeito Dr. Luiz de Gonzaga que deixa o comando da
prefeitura pela segunda vez somente nesse ano.
A posse aconteceu na Câmara Municipal de Ipu e contou com as presenças
da presidente da Câmara Municipal a vereadora Carmem Pinto, dos
vereadores Ivo Sousa, Manoel Palácios e Efigênia Mororó e devida a falta
de core o juiz de direito da comarca de Ipu, Dr. Lúcio Alves Cavalcante
foi convidado a fazer parte da mesa e dar posse ao prefeito reintegrado
ao cargo.
Enquanto a posse acontecia no lado de dentro da Câmara, uma multidão se
aglomerou no lado de fora e começou a protestar contra a decisão da
Corte Especial do Tribunal de Justiça que mandou reintegrar o chefe do
executivo. Bombas de efeito moral, gás lacrimogênio e tiro de balas de
borracha foram usados pelos policiais para dispensar a multidão.
Duas pessoas acabaram presas durante o tumulto e foram levadas para
delegacia. O alvo dos manifestantes era o prefeito, porém muitas vaias,
xingamentos e banhos de ovos, acabaram sobrando para autoridades
policiais e funcionários da Câmara Municipal de Ipu.
Os três poderes sitiados
Durante a confusão que se formou na posse do prefeito os três poderes
constituídos do município de Ipu, acabaram ficando sitiados dentro da
Câmara Municipal, sem poder sair em segurança. Ovos, pedras e vaias
foram usados pelos manifestantes para protestar a volta do prefeito
Sávio Pontes ao poder.
O juiz de Ipu, repudiou a manifestação e a classificou de "Atentado aos
direitos fundamentais" aos poderes Judiciário (representando uma decisão
federal), o executivo e o legislativo. Segundo ele os responsáreis
pelas ações identificados serão punidos pela lei.
Clima tenso
Nessa hora policiais do Comando Tático Rural (COTAR) chamado para reforçar o policiamento, começou a atirar balas de borrachas em direção aos manisfestantes que revidaram jogando pedras nos policiais. Quatro pessoas ficaram feridas, três civis foram baleados nas pernas e um policial foi atingido com uma pedrada na canela.
Para terminar de dispensar a multidão o helicóptero da Coordenadoria
Integrada de Operações Aéreas (CIOPAER), chamado para reforçar a
segurança dos três poderes, começou a fazer rajadas de ventos sob os
manisfestantes que aos poucos foram saindo do local.
Fonte: Ipú Notícias
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